A sinuca como lazer e como esporte
Grande parte dos praticantes da sinuca no Brasil apenas ouviu falar ou pouco viu um jogo que é jogado em mesas maiores com bolas sem números em um formato com regras consideradas por muitos como confusas e complicadas, enquanto costumam frequentar centros de sinuca, bares, botecos e similares para praticar a tradicional regra “bola 8” ou “sinuquinha” em mesas menores.
Quase todas as residências e condomínios que possuem uma mesa de sinuca optaram pela mesa menor (algumas pouco menores do que as mesas oficiais) com as bolas para a sinuquinha e tacos, gizes e acessórios de qualidade inferior.
Mesmo sem conhecer as teorias, as técnicas, a história e as regras mais avançadas, a população em geral que joga sinuca percebe os seus benefícios e investe em sua prática como lazer.
Aos poucos, mais praticantes por lazer têm demonstrado curiosidade e muitos têm migrado para a prática esportiva, mesmo sem interesse competitivo. O aprendizado das técnicas, das regras e dos detalhes do esporte unido ao ingresso em grupos de jogadores da sinuca esportiva que os acolhem e os ensinam em ambientes muito mais saudáveis e familiares do que aqueles em que estavam acostumados tem feito o esporte crescer, mesmo lentamente, no país.
O Paraná é um dos estados mais fortes na sinuca do Brasil. O centro do esporte do estado é Curitiba com clubes com grandes e estruturados salões e mais de 200 atletas praticantes da modalidade. De Curitiba é o Noel Moreira, diversas vezes campeão paranaense, campeão brasileiro e campeão sul-americano. Vários atletas do estado, inclusive um dos associados da Ases, o Silverinho, têm participado de eventos internacionais em vários países. O atleta mais vitorioso e com melhor técnica é o Igor Figueiredo, carioca que já participou de campeonatos mundiais entre os melhores do mundo e tem vencido os últimos campeonatos brasileiros, sendo inspiração para muitos iniciantes e apaixonados pela sinuca.